Desta vez decidi mostrar algumas fotografias tiradas na minha aldeia durante as duas semanas e meia que lá passei, completamente emersa na natureza, isto é, sem ninguém da família por perto. Foi realmente muito bom andar pelos velhos caminhos da minha infância e juventude, alguns dos quais já completamente tomados pelas silvas e tojos.
Acordar cedo, tomar o pequeno-almoço a ver o Rio Paiva lá em baixo serpenteando a serra e depois estrada a baixo até ao Mosteiro, o centro da freguesia, para tomar o meu cafezinho - a Igrejinha, o Mercadinho, o Café, o larguinho com o Coreto e o Cemitério, onde estão os meus antepassados beirões e os mais recentemente falecidos, o meu Pai e o meu irmão Paulo. Vou frequentemente lá, não só pela paisagem deslumbrante pela sua localização, mas também pela paz que me trás poder lembrar os meus entes queridos...
Mas como há sempre uma ida e volta, lá tenho que fazer o mesmo percurso a pé mas sempre a subir, o que perfaz cerca de 3 km na totalidade, e já com o sol alto. Esteve realmente muito calor e só voltava a sair pelas dezanove horas. Lá só há duas vias - ou se sobe ou se desce e vice-versa!
Acordar cedo, tomar o pequeno-almoço a ver o Rio Paiva lá em baixo serpenteando a serra e depois estrada a baixo até ao Mosteiro, o centro da freguesia, para tomar o meu cafezinho - a Igrejinha, o Mercadinho, o Café, o larguinho com o Coreto e o Cemitério, onde estão os meus antepassados beirões e os mais recentemente falecidos, o meu Pai e o meu irmão Paulo. Vou frequentemente lá, não só pela paisagem deslumbrante pela sua localização, mas também pela paz que me trás poder lembrar os meus entes queridos...
A minha rede brasileira, o melhor ponto de observação. |
Palheiro em remodelação. Já foi pintado no Quadro "Casa do Cavalo". |
Indícios inegáveis de fogo florestal |
A hora cansada do dia |
Crepúsculo |
O meu sobreiro magnífico e centenário visto do cimo da aldeia. |
Apesar de ser uma das espécie mais protegidas em Portugal o meu sobreiro não escapou |
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Reacendimento do fogo em S.Pedro do Sul |
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Início da fogo na Serra do Caramulo |
Um fim de dia estival com o Corvo em contra-luz |
Aprecio muito as coroas do milho! |
Corre para tirarmos a fotografia juntos! |
A pose não foi intencional, mas não consigo resistir! |
A beleza está na forma como a natureza se reconstrói e nos proporciona fotografias como estas!A da esquerda mostra claramente que se tratava de uma ramada de uvas que emprestavam ao caminho um certo frescor. Depois do incêndio da casa, a bounganvilia de cor lilás, que abraçava a escadaria de pedra até à entrada, tombou para a frente e foi-se ajustando e segurando-se nos arames preparados para as videiras. E o resultado foi o que fotografei neste mês de Agosto quando me obriguei a passar pelo caminho dianta do portão da casa, ou melhor do que restou dela.E vi erguidos em meias paredes o nome da casa, - Nazaré era o nome da minha Avó paterna, o ano em que foi reconstruída pelo meu Avô Gomes com base na casa da sua família e as suas iniciais como proprietário da mesma - J. D. G.
Tenho muito orgulho de ser uma Gomes!!!