Comecemos pela parte da frente da casa onde tenho plantados por mim, e digo isto com muito orgulho - mas dei "cabo" das minhas costas com a minha sachola- alecrim, alfazema, 2 tipos de limoeiros anões, um Carvalho Português, um Loureiro, quatro Oliveiras a bordejar o muro que dá para o caminho, um Pinheiro anão, vários tipos de flores, uma Avelaneira e um Chorão junto ao marco que delimita o meu terreno. E a Figueira que existia já no terreno, dá figos pingo de mel, e que passados dois ou três anos voltou a rebentar e que tenho tentado que vingue apenas um dos troncos, o mais direito, que continua a dar frutos.... E ainda três pés de Azevinho que dão bagas duas vezes no ano entre outras plantas e trepadeiras.
Para qualquer lado que olhe, e a qualquer hora do dia, é sempre como se fosse a primeira vez...
Vista sobre o enquadramento da minha casa, à direita, e o resto da aldeia, ao fundo o Montemuro...
O meu Carvalho Português surpreendeu-me com tanta bolota este ano!
O Azevinho está sempre belo e colorido junto à cerca...
Grande plano dos poucos figos da figueira
O Carvalho Americano está vigoroso do lado de cá da cerca, enquanto o Alecrim vai-se alargando e forma a sebe.
Do ponto mais alto do meu terreno, onde está o Sobreiro centenário, posso ter uma vista priviligiada sobre o vale e saborear uma boa sombra para ler encostada ao tronco. Esta foto foi tirada de manhã sobre o Montemuro...
Este ano foi bom para as amoras silvestres e eu comi que me fartei, arranhei-me toda para as saborear mas não me importei... As memórias que me trouxeram foram de muito bons tempos de liberdade pelos campos e montes !
A sebe de Videira Brava para impedir olhares indiscretos até ao limite do terreno e o meu Limoeiro que estava carregado de limões ainda muito verdes! E um dos oito pés de Oliveira plantados este inverno.
Não sou agricultora mas herdei este amor pela terra e animais e gosto de ver tudo crescer; por isso compro tudo pequeno.
Para terminar, sempre que vou lá para cima não deixo de ir à Ponte sobre o Ribeiro do Tenente. Óptimos banhos tomados indo pelo ribeiro acima, primeiro na Poça Pequena, depois na Poça Grande, com as galochas calçadas e não sem alguns banhos pelo caminho. Agora são só memórias e ruínas, que o mato e as silvas não se compadecem!
Vista para o ribeiro do lado da nascente e as ruínas da casa que fora lá construída sobre as ruínas de um moinho de água. Após vários assaltos a casa foi posta à venda durante alguns anos e depois abandonada.
Para o lado da foz , a vegetação practicamente tapou a visibilidade sobre o ribeiro.
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