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21 setembro 2013

Palavras para quê?

 
   Desta vez decidi mostrar algumas fotografias tiradas na minha aldeia durante as duas semanas e meia que lá passei, completamente emersa na natureza, isto é, sem ninguém da família por perto. Foi realmente muito bom andar pelos velhos caminhos da minha infância e juventude, alguns dos quais já completamente tomados pelas silvas e tojos.
   Acordar cedo, tomar o pequeno-almoço a ver o Rio Paiva lá em baixo serpenteando a serra e depois estrada a baixo até ao Mosteiro, o centro da freguesia, para tomar o meu cafezinho - a Igrejinha, o Mercadinho, o Café, o larguinho com o Coreto e o Cemitério, onde estão os meus antepassados beirões e os mais recentemente falecidos, o meu Pai e o meu irmão Paulo. Vou frequentemente lá, não só pela paisagem deslumbrante pela sua localização, mas também pela paz que me trás poder lembrar os meus entes queridos...

    A minha rede brasileira, o melhor ponto de observação.
   Mas como há sempre uma ida e volta, lá tenho que fazer o mesmo percurso a pé mas sempre a subir, o que perfaz cerca de 3 km na totalidade, e já com o sol alto. Esteve realmente muito calor e só voltava a sair pelas dezanove horas. Lá só há duas vias - ou se sobe ou se desce e vice-versa!




Palheiro em remodelação. Já foi pintado no
Quadro "Casa do Cavalo".

Indícios inegáveis de fogo florestal
A hora cansada do dia
Crepúsculo
Feitiço da Lua


 








 
O meu sobreiro magnífico e
centenário visto do cimo da aldeia.
Apesar de ser uma das espécie mais protegidas em Portugal
o meu sobreiro não escapou





Reacendimento do fogo em S.Pedro do Sul


Início da fogo na Serra do Caramulo
Um fim de dia estival com o Corvo em contra-luz
  
   






                            
Andorinha - 2 anos



Aprecio muito as coroas do milho!



Corre para tirarmos a fotografia juntos!
A pose não foi intencional, mas não consigo resistir!


Sou o Boneco, 6 anos, e este é o meu
 posto de observação favorito
Gosto muito do milho mas não resisto a
uma ramada cheia de cachos de uvas!
                                                                                               


A beleza está na forma como a natureza se reconstrói e nos proporciona fotografias como estas!A da esquerda mostra claramente que se tratava de uma ramada de uvas que emprestavam ao caminho um certo frescor. Depois do incêndio da casa, a bounganvilia de cor lilás, que abraçava a escadaria de pedra até à entrada, tombou para a frente e foi-se ajustando e segurando-se nos arames preparados para as videiras.  E o resultado foi o que fotografei neste mês  de Agosto quando me obriguei a passar pelo caminho dianta do portão da casa, ou melhor do que restou dela.E vi erguidos em meias paredes o nome da casa, - Nazaré era o nome da minha Avó paterna, o ano em que foi reconstruída pelo meu Avô Gomes com base na casa da sua família e as suas iniciais como proprietário da mesma - J. D. G.
Tenho muito orgulho de ser uma Gomes!!!





 




 




































 

 

 


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