Os quadros apresentados neste blogue são para venda, com excepção dos que estão marcados como colecção particular.
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30 junho 2013

A geração seguinte

 
 
   O que é feito dos bébés nascidos na Primavera passada? Alguns foram embora mas três permaneceram na quintinha, logo pude acompanhá-los ao longo do ano. O primeiro a nascer foi o da égua Nº 5 (assim se chama a égua), um macho,em finais de Abril. O segundo foi uma pequena fêmea de uma égua branca acabada de chegar na primeira quinzena de Maio e outro macho, filho da Diábola, uma égua  chestnut de raça belga muito maior do que as outras, no início de Junho.
 
Aqui fica o primeiro registo fotográfico:
  
Nasci castanho claro como os outros!
Sou toda negrinha, a minha Mãe é branca.
Será uma partidinha da genética?

      
        Sou igualzinho à minha Mãe, mas sou um macho!




Alguns meses mais tarde são notórias as transformações que se vão operando...

 
Mas já se vão notando algumas manchas de pêlo
cinzento  no focinho!Não estou a gostar nada disto.
Não percebo nada! Agora virei branco?
Aqui parece que estou de botas pretas até ao joelho.
Só não estou a perceber porque tenho os quadris esbranquiçados.


Ora digam lá se não estou uma belezinha!

Olhem só como eu cresci!!!
 

 
Esta fotografia foi tirada no fim de Maio. O "chestnut" belga será ainda maior do que a sua progenitora, o esbranquiçado sempre vai tendo cada vez mais manchas cinzento escuro, o que me leva a crer  que escurecerá quando adulto. E a nossa eguasita, irá ficando cada vez  mais branca com a idade.
   São muito curiosos mas reconhecem a minha voz e quando vou para a sua beira, sou cheirada da cabeça aos pés, sou cumprimentada à moda  dos cavalos, com dentadinhas no pescoço, mas todo o cuidado é pouco porque as mordidinhas são reais e uma distracção pode sair caro; tenho que me dividir em palmadinhas, sempre a falar com eles no mesmo tom e não posso permitir-me perder algum do meu campo de visão, senão trincam a camisola/t-shirt rasgando-a, puxam os cordões das sapatilhas, metem a cabeça se levo algum saco comigo, enfim ... até o meu chapéu de palha não resistiu a tanta atenção. Eu não consigo resistir-lhes!
 

26 junho 2013

Ser persistente resulta...

   Será o retrato, pintado a pastel seco ou a carvão, uma boa ideia para se oferecer algo pessoal? Depois de muita hesitação e para combater o meu medo de não conseguir, o que afinal nunca se concretizou desde os meus primeiros passos no Atelier, (onde comecei em Setembro de 2010), lancei-me decidida ao trabalho usando a técnica "pré-histórica" de fazer uma grelha para aumentar o desenho.
O primeiro retrato seria o do meu cão pastor alemão, o grande companheiro tanto meu como da minha filha - o Sansão - a partir de uma fotografia tirada sem grandes pretensões.Este foi o meu presente de Natal. O focinho foi realmente o mais difícil de desenhar e pintar por estar um pouco na sombra no original;só tenho que agradecer à minha professora as indicações e correcções que devia fazer para manter a forma e luminosidade do seu focinho. O segundo seria o do Rafael, o gato dos cunhados da minha filha, como agradecimento pelo convite para o Almoço de Natal. O seguinte foi o retrato do neto da minha prima. Os outros foram uma sequência lógica... e este foi o resultado da minha persistência, do qual me sinto orgulhosa!    .
 


 

Retrato a pastel seco do meu amigo Sansão (2010)
s/ moldura
Retrato a carvão do Gonçalo (2010)
c/ moldura
Retrato a pastel seco do Rafael (2010)
s/ moldura


Retrato a pastel seco dos jovens papás (2011) c/moldura
Retrato a pastel seco da Beatriz (1/2013) s/ moldura

25 junho 2013

Saving the best for the last!

   Ainda a propósito do final de 2012, recebi o melhor presente de todos: a notícia de que seria avó em Junho de 2013!Pois o presente já nasceu e é um rapaz!
Bem, em relação ao meu trabalho a pastel seco realizado expressamente para a minha exposição , aqui mostro os quadros incluídos nessa exposição e que ainda não tinham sido apresentados aqui:

Litoral nortenho,76x58 c/ moldura
pastel seco
 (Esposende)
Em pose, 82,5x62,5 c/ moldura
pastel seco
Fim de tarde na praia,56,5 x 44,5  c/ moldura
pastel seco
 
À sombra do Sobreiro,74x57 c/ moldura
pastel seco
Springtime in the desert,79 x54,5  c/ moldura
pastel seco



22 junho 2013

A primeira exposição!


Afinal 2012 não foi tão mau quanto cheguei a pensar, porque continuei a fotografar e a pintar a pastel seco com vista à minha primeira exposição individual de pintura , cuja abertura foi no passado dia 15 de Dezembro desse ano, pelas 18 horas, no Salão Nobre do Clube dos Fenianos Portuenses e contou com a presença de alguns familiares e amigos,do Presidente do Clube Fenianos Portuenses, o Sr Coimbra, da Presidente do Pelouro da Cultura, Dra Otília Lage, da professora que me iniciou na arte do pastel seco e do meu actual professor que me vai orientando na pintura a óleo sobre tela. Apenas apresentei quadros pintados a pastel seco.
Estas são algumas perspectivas da Exposição que se manteve aberta ao público até ao dia de Reis.



Não consigo expressar por palavras o que senti naqueles minutos que duraram as palavras proferidas pelo Sr Presidente e pela Dra Otília mas sei exactamente que há muitos anos não era tão feliz!Tinha atingido o meu sonho de adolescente!!! Foi muito bom...

18 junho 2013

O meu cadinho do Paraíso!


   Finalmente decidi que não vale a pena perpetuar a minha saudade de Cabril, ou melhor, da casa de família que ardeu e desapareceu para sempre, por mais reconstruções que o actual dono, o meu irmão mais novo, possa a vir a fazer.Pois eu continuo a ter o meu bocadinho de Cabril - a minha casa!


 É certo que não tenho os cheiros da madeira velha, o ranger das escadas de madeira para o andar de cima, para os quartos, do fumo que enchia a sala de jantar cada vez que a Rosa de Baixo acendia o lume com carqueija para cozinhar e que sempre fez parte da vida das várias gerações que por lá passaram ...

   Pois este é o meu cadinho do Paraíso! De belíssimos raiares do dia no Inverno,de observar a neblina a serpentear o Rio Paiva subindo lentamente quando está mais calor!

 
Ninguém pode imaginar o que é escutar novamente os sinos das coleiras das vacas e do chiar constante dos carros puxados a vacas com as mulhelhas, como se diz na Beira Alta, para suportar a canga e prendê-la ao pau do carro. A vaca em primeiro plano é a Cabana e a outra é a Roxa e são(ou eram quando as fotografei)  juntamente com duas vitelinhas, as únicas vacas de raça arouquesa do Lugar do Ameal, Cabril, aliás a única raça criada na região desde sempre.
 
 
Os pequenos rebanhos particulares existentes há alguns anos atrás consistiam sobretudo de gado caprino e uma ou outra ovelha. Felizmente hoje o número de ovelhas tem vindo a aumentar...