Os quadros apresentados neste blogue são para venda, com excepção dos que estão marcados como colecção particular.
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22 setembro 2014

Surpresas da Natureza!

   Aproveitando o tempo ameno de ontem, domingo, fui até Vila Chã,ver como estava a costa por lá... pouca gente na praia, os últimos veraneantes, porque o vento era bem fresco, muito sargaço na beira-mar e, com ela muita vida: gaivotas deitadas e poucas a voar - há que aproveitar o sol para secar as penas - muitas gaivinas e maçaricos correndo de um lado para o outro à procura de alimento. Caminhei para Sul até ao Castro de S. Paio e voltei. E tirei algumas fotografias ...
 
 O pescador sentado na areia e tentando a sua sorte, ou talvez estivesse apenas a passar o tempo, enquanto dava banho ... ao isco.
 O Maçarico sempre apressadíssimo atrás de alimento!

A Gaivina lá vai e parece pensativa! Enquanto as Gaivotas tudo observam do cimo dos rochedos...






Esta prefere um local bem mais alto e vê-se bem que é um ponto de vigia favorito!!!

   Um salvado trazido certamente com as marés vivas... interessante a forma deste tronco!


Não é possível resistir à força das ondas contra a costa agreste no Castro de São Paio.
Esta casa em Vila Chã já se tornou num ícone do local e o curioso é que as imagens são feitas com pedras da praia e depois pintadas para as diversas composições...
 
    Esta é a rua principal que leva ao local onde fica o pequeno porto de abrigo dos barcos. Nesta perspectiva podem-se ver não só a arquitectura das antigas casas dos pescadores, cujas traseiras estão viradas para o mar, como o cuidado no restauro das mesmas, não as alterando...
   Apesar de todos os avisos da Metereologia, estava convencida de que nada de extraordinário viria por aí mais ao fim do dia... mas estava enganada!  E estas são imagens captadas da minha varanda!
 
 
 
 
 
 
Just amazing!!!!



15 setembro 2014

Exposição Colectiva -Atelier Geraldes da Silva

   Dia 13 de Setembro, Sábado passado, lá fui ter ao Atelier Geraldes da Silva para a inauguração da exposição dos trabalhos doa alunos deste ano.
   Este é o cartaz que anuncia este evento importante, pelo menos para mim, que tenho dois trabalhos expostos.
   Como sempre acontece, tiram-se muitas fotografias de conhecidos e colegas das aulas mas nem sempre se fica em alguma. Por isso desconheço até agora se estou em alguma, mas na de grupo estou!!!
Calla-Lillie, pastel seco
Equine Beauty, pastel seco
Estes são os meus trabalhos escolhidos para este evento...
 
E agora o habitual retrato de grupo, com algumas ausências...


       Tendo o Atelier vários pisos, a exposição está dividida por temas. No piso da entrada estão vários trabalhos da pintora Geraldes da Silva; no 1º andar o tema é a figura humana; no 2º paisagens e no 3º animais e flores...
 Em nota de rodapé, soube que o meu trabalho Touareg, apresentado em Góis, seguiu para uma outra exposição na Galiza. Só posso estar cheia de orgulho de moi même...

12 setembro 2014

Adoro este lugar ...

   Mesmo sem sair de casa e andando pelo meu jardim, se assim lhe posso chamar, e no meu ainda minúsculo olival que ocupa o terreno atrás da minha casa, há sempre pormenores interessantes para fotografar... e logo eu que dou muito apreço às cores e formas!
   Comecemos pela parte da frente da casa onde tenho plantados por mim, e digo isto com muito orgulho - mas dei "cabo" das minhas costas com a minha sachola- alecrim, alfazema, 2 tipos de limoeiros anões, um Carvalho Português, um Loureiro, quatro Oliveiras a bordejar o muro que dá para o caminho, um Pinheiro anão, vários tipos de flores, uma Avelaneira e um Chorão junto ao marco que delimita o meu terreno. E a Figueira que existia já no terreno, dá figos pingo de mel, e que passados dois ou três anos voltou a rebentar e que tenho tentado que vingue apenas um dos troncos, o mais direito, que continua a dar frutos.... E ainda três pés de Azevinho que dão bagas duas vezes no ano  entre outras plantas e trepadeiras.
 
   Para qualquer lado que olhe, e a qualquer hora do dia, é sempre como se fosse a primeira vez...
 
 
 
   Vista sobre o enquadramento da minha casa, à direita, e o resto da aldeia, ao fundo o Montemuro...
 
 
             O meu Carvalho Português surpreendeu-me com tanta bolota este ano!
 
     
             O Azevinho está sempre belo e colorido junto à cerca...
 
 
 
 
Grande plano dos poucos figos da figueira



O Carvalho Americano está vigoroso do lado de cá da cerca,    enquanto    o     Alecrim vai-se alargando e forma a sebe.
 
 
   
       Do ponto mais alto do meu terreno, onde está o Sobreiro centenário, posso ter uma vista priviligiada  sobre o vale e saborear uma boa sombra para ler encostada ao tronco. Esta foto foi tirada de manhã sobre o Montemuro...


   Este ano foi bom para as amoras silvestres e eu comi que me fartei, arranhei-me toda para as saborear mas não me importei... As memórias que me trouxeram foram de muito bons tempos de liberdade pelos campos e montes !




    A sebe de Videira Brava para impedir olhares indiscretos até ao limite do terreno e o meu Limoeiro que estava carregado de limões ainda muito verdes! E um dos oito pés de Oliveira plantados este inverno.
   Não sou agricultora mas herdei este amor pela terra e animais e gosto de ver tudo crescer; por isso compro tudo pequeno.

 
    Para terminar, sempre que vou lá para cima não deixo de ir à Ponte sobre o Ribeiro do Tenente. Óptimos banhos tomados indo pelo ribeiro acima, primeiro na Poça Pequena, depois na Poça Grande, com as galochas calçadas e não sem alguns banhos pelo caminho. Agora são só memórias e ruínas, que o mato e as silvas não se compadecem!
 
Vista para o ribeiro do lado da nascente e as ruínas da casa que fora lá construída sobre as ruínas de um moinho de água. Após vários assaltos a casa foi posta à venda durante alguns anos e depois abandonada.

 

 
       Para o lado da foz , a vegetação practicamente tapou a visibilidade sobre o ribeiro.

11 setembro 2014

Fotografar? É sempre um desafio!

   É com muito prazer que fotografo animais porque me surpreendem sempre.
 Começo pelos meus conhecidos e que já não via há um ano !!! O Boneco, o Rex e a Andorinha. Como bons amigos reconheceram-me quando os chamei pelo nome e lhes dei umas palmadinhas... Foram a minha primeira visita na manhã seguinte à minha chegada...


 
 
    Num outro dia resolvi pela tardinha ir cumprimentar a pequena Beatriz, que fala pelos cotovelos, e me disse que eu tinha de ir tirar fotografias à Estrela, a cadela Serra da Estrela que toma conta das cabras e cabritos e da única ovelha de rebanho, que é preta.
 Ora vejamos...
 
À esquerda está a bela Estrela, com cerca de seis meses e meio e à direita o Malhado, seu companheiro inseparável. Este cãozito foi salvo pela mãe da Beatriz quando o encontrou todo inchado e escuro, vítima de mordidela de víbora. Sem ter muita esperança lá tentou extrair o veneno do pobre cachorro espremendo a mordedura o mais que pôde. Deu-lhe água, lavou-o e esperou até ao dia seguinte. E foi vê-lo todo arrebitado e esfomeado na manhã seguinte... desde aí ficou sob a protecção da Estrela.
  
   Dessa minha ida ao campo para ver o gado, agora incluindo duas vacas arouquesas, ficaram estes momentos bucólicos...
 
 
 
 
A "Loira" e a "Cabana"
 
 

Visto a casa ser a última da aldeia na Rua Principal, sempre houve cães de raça Serra da Estrela. Ainda conheci a Mãe deste, que se chama Serra e é o cão mais "pachorrento" que conheço.
   Segue-se o coelho selvagem da Beatriz à solta no quinteiro à frente da casa e que só sabe fazer buracos no chão... é mesmo giro!!! Mas cuidado com a horta...


   Há muitos anos que não via um galo e uma galinha da raça pedrês portuguesa e confesso que me passou pela mente que estes dois dariam um belo galo assado e uma saborosíssima galinha de cabidela...
É bem verdade que os olhos também comem!!!

 
 
 
Estas aves são Galinhas da Índia mas na região são chamadas Fraquinhas. E é assim que terão de ser designadas se se quizer comprar. Segundo me disseram, a sua carne é mais saborosa do que a da galinha ou do perú criados no campo e faz lembrar a da perdiz...


                                     E não podia faltar um selfie com a pequerrucha na hora da despedida...