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03 novembro 2015

Aos poucos e poucos...

1º corvo marinho na foz do Rio Onda
   Aos poucos e poucos tenho tentado regressar ao que gosto de fazer nesta altura do ano, outono e inverno - caminhar junto à praia... Destino escolhido: Angeiras Norte até Labruge, pensava eu... mas agora é possível seguir sempre pela orla costeira  passando pelo Castro de Sampaio e seguindo sempre para norte a pé.
    Embora esteja proíbida de caminhar na areia devido à intervenção cirúrgica à 6ª vértebra cervical no início de Fevereiro, posso gozar desses momentos à beira-mar andando pelos passadiços junto às praias. A tentação espreita mas há que ser previdente e ter juízo! 
   Vista sobre a costa de Angeiras Norte... e seguir na direcção do Rio Onda. Como é bem visível, a maré estava bastante baixa o que me deu oportunidade de  usar a minha nova lente e fazer mais algumas experiências fotográficas!

  A bela ponte de madeira, vista de sul para norte;à esquerda, e a foz do rio à direita. 
   Ainda tive oportunidade de fotografar esta gaivota de regresso do seu banho... que estaria a pensar?




    Sempre pelo passadiço lá continuei em direcção a Labruge...e não é o meu espanto quando diante dos meus olhos se estendia mais passadiço, com aspecto de muito recente, passando ao longo da praia e subindo até ao cimo do Castro de Sampaio!!!


Da sereia já quase nada resta e está irreconhecível, bem como a pintura rupestre, que mal se vê tapada pelas canas...

 Olhando na direcção do mar ainda vi alguns banhistas retardatários e o barraco de madeira, antes escondido mas agora bem visível do passadiço. E que bela horta !!!
 Mais um apontamento de belo efeito e depois foi chegar ao ponto mais alto do Castro, marcado por este meco.


 Estas três fotografias foram tiradas da ponta mais avançada junto ao meco: Olhando para o céu vi esta gaivota, para sul esta orla marítima belíssima e para norte a rebentação suave nestas rochas junto à praia de Sampaio.


    Regressei pelo mesmo caminho e diverti-me a fotografar pormenores nas pedras do castro, os frutos amarelos deste arbusto ao ao lado do passadiço...


    Mais uma olhadela para norte e aqui fica o registo da capelinha no cimo desta colina que domina as ruínas do castro propriamente dito...


E depois foi só a descer enquanto os meus olhos foram descobrindo e fotografando a beleza das cores que salpicavam, aqui e ali, o verde existente de ambos os lados do passadiço...


    Embora seja considera uma praga a erradicar da flora autóctone das dunas junto ao areal, o chorão lá vai persistindo em manter-se e, na verdade, torna-se um elemento contrastante na paisagem, especialmente os de cor fúcsia...


 Alguns tojos floridos se lhes juntaram com as suas flores amarelas e até vi um cardo amarelo em flor, este sim pertencente à flora dunar.

 Até fica mais bem assinalado o Caminho de Santiago, percorrido por muitos e muitos peregrinos, agora com a tarefa mais facilitada...


  Não resisti mesmo a fotografar as muitas taínhas pequenas, algumas bem minúsculas, que nadavam de um lado e do outro da ponte de madeira; outras maiores procuravam alimento mais fundo... 





 Na margem para nascente o que parecia bolhas de ar a virem à superfície, não era mais do que um pequeno cardume de taínhas minúsculas que vinham à superfície com as suas bocas abertas...


 Um último olhar para ambas as margens do pequeno rio mostrando tonalidades do fim do dia a aproximar-se. Horas de regressar, mas sem antes passar pela lota do peixe com a sua sentinela habitual!!!



 Não sendo mais do que uma importação da cultura americana, o Hallow´een também chegou a estas bandas ...
   
   Eis o resultado de uma noite assutadora!!!












   
 

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