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18 junho 2013

O meu cadinho do Paraíso!


   Finalmente decidi que não vale a pena perpetuar a minha saudade de Cabril, ou melhor, da casa de família que ardeu e desapareceu para sempre, por mais reconstruções que o actual dono, o meu irmão mais novo, possa a vir a fazer.Pois eu continuo a ter o meu bocadinho de Cabril - a minha casa!


 É certo que não tenho os cheiros da madeira velha, o ranger das escadas de madeira para o andar de cima, para os quartos, do fumo que enchia a sala de jantar cada vez que a Rosa de Baixo acendia o lume com carqueija para cozinhar e que sempre fez parte da vida das várias gerações que por lá passaram ...

   Pois este é o meu cadinho do Paraíso! De belíssimos raiares do dia no Inverno,de observar a neblina a serpentear o Rio Paiva subindo lentamente quando está mais calor!

 
Ninguém pode imaginar o que é escutar novamente os sinos das coleiras das vacas e do chiar constante dos carros puxados a vacas com as mulhelhas, como se diz na Beira Alta, para suportar a canga e prendê-la ao pau do carro. A vaca em primeiro plano é a Cabana e a outra é a Roxa e são(ou eram quando as fotografei)  juntamente com duas vitelinhas, as únicas vacas de raça arouquesa do Lugar do Ameal, Cabril, aliás a única raça criada na região desde sempre.
 
 
Os pequenos rebanhos particulares existentes há alguns anos atrás consistiam sobretudo de gado caprino e uma ou outra ovelha. Felizmente hoje o número de ovelhas tem vindo a aumentar...



 

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