Os quadros apresentados neste blogue são para venda, com excepção dos que estão marcados como colecção particular.
Pode contactar a autora por e-mail.

aborgesgomes@gmail.com


21 fevereiro 2014

Sempre o mar

 
   Há um ditado bem antigo que diz "Gaivotas em terra, tempestade no mar", pois eu diria "Mar tempestuoso, barcos em terra..."  Compreende-se a razão pois os barcos são os instrumentos de trabalho destas pequenas comunidades piscatórias do litoral norte.
 



Ofir, há algumas semanas atrás... O posicionamento das embarcações atraíu a minha atenção pela beleza do seu colorido mas mais pela sua posição lado a lado... Parecia que os barcos estavam prontos a largar para uma corrida!


 
 
 Vila Chã também pôs a salvo as suas embarcações, embora alguns dos locais escolhidos sejam curiosos... No centro da sua praceta podem-se ver as armadilhas artesanais para a apanha do polvo e marisco, bem como as redes.





 Mas onde estão os barcos? Pois ficaram "estacionados" na via pública como se pode ver nas duas imagens que se seguem procurando a segurança das construções contra a força do mar.

 






 Esta embarcação até está amarrada ao pilar da casa! É visível a quantidade de areia que o mar arrastou até aqui...



  



Enquanto estas duas mais pequenas ficaram encostadas ao pequeno peredão que separa o areal da via pública. Duvido que a protecção seja muito eficaz neste caso.

   "A necessidade aguça o engenho", lá diz o ditado, e estes são bons exemplos  disso mesmo. Apreciei imenso a forma como estes pescadores sempre tentaram e continuarão a tentar minimizar os estragos que sempre advêm de tempestades no mar. O mar tanto lhes dá a sobrevivência como pode destruir o seu ganha-pão.
   O mar... sempre o mar...

Sem comentários:

Enviar um comentário