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20 abril 2014

Moinhos de Alvura

   Num dia destes resolvi tentar um caminho diferente para regressar à Maia, vinda da Circunvalação, perdão, da Via de Cintura Interna, e resolvi virar para a Travagem. Tinha uma vaga ideia de que não andaria muito distante e lá fui. Mas como sempre acontece, comecei a não reconhecer nada nem nenhum nome na sinalização! Como acontece quando não temos qualquer noção do local onde nos encontramos, lá fui seguindo o que me pareceu ser um pequeno rio. Só podia ser o Rio Leça!!!  Lá fui seguindo o rio até que passei por um letreiro que indicava Moinhos de Alvura.
Nunca tinha ouvido falar...e a curiosidade foi mais forte. Andei um bocado pela estrada e nada de moinhos... voltei para trás e segui outra via e finalmente vi uma ponte romana. Parei e fui investigar. Tirei algumas fotografias e reparei que havia vários açudes  e que a água seguia com um certo caudal.
   Continuei um pouco mais e então lá avistei vários moínhos em vários estádios de degradação e abandono. Mas li que há uns quantos que ainda trabalham a meio vapor. Estas são as fotografias que tirei. Para regressar segui pela ponte romana, andei numa verdadeira estrada romana muitíssimo estreita e íngreme e finalmente lá avistei uma igreja ao longe e a indicação Milheirós, o que significava que estava na Maia, mas no que designo habitualmente como a "Maia Profunda" em que andamos e andamos e não há uma tabuleta sequer!!! Águas Santas, a fábrica Milaneza e o resto foi mais fácil, apesar das alterações e obras realizadas nestes últimos anos, eu lá fui reconhecendo o meu trajecto de volta a casa.
  
  
 
 










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